Como nasceu o Grupo do Remo.

O Grupo do Remo foi fundado dia 05 de fevereiro de 1905, a partir de uma dissidência do Sport Clube do Pará, por ocasião de uma regata.

No momento da formação de uma guarnição, que contava com os concursos dos atletas Raul Engelhard, Vitor Engelhard, Eduardo Cruz e um filho deste último, houve desentendimento com outros integrantes do Sport Clube do Pará.

Os dissidentes, que inicalmente eram sete(Raul Engelhard, Vitor Engelhard, Eduardo Cruz, Vasco Abreu, Eugênio Soares, Narciso Borges e José Henrique Danin) logo contaram com o apoio de outros desportistas, os quais fundaram o Grupo do Remo.

O nome sugerido para o novo clube partiu de Raul Engelhard que estudara na Europa. Raul lembrou de um clube europeu, o Rowing Club, da Inglaterra, e acabou convencendo seus companheiros, sendo escolhido Grupo do Remo.

No dia 09 de junho de 1905, foi publicado no "Diário Oficial" do Estado ano XV, n°4049, o Estatuto do maior clube do norte do Brasil, o Clube do Remo, onde o artigo 15 descreve a primeira bandeira do Filho da Glória e do Triunfo: "A bandeira do Clube do Remo se comporá d´um retângulo azul-marinho, tendo ao centro uma âncora branca, em sentido oblíquo, circulada por treze estrelas da mesma cor". (clique aqui e leia o estatuto na íntegra)

O Diário Oficial mencionou o nome dos 20 fundadores do Grupo do Remo: José Henrique Danin, Raul Engelhard, Roberto Figueiredo, Antônio La Roque Andrade, Vitor Engelhard, Raimundo Oliveira da Paz, Antônio Borges, Arnaldo R. de Andrade, Manoel C. Pereira de Souza, Ernestino Almeida, Alfredo, Vale, José D. Gomes de Castro, José Maria Pinheiro, Luiz Rebelo de Andrade, Manoel José Tavares, Basílio Paes, Palmério T. Pinto, Eurico Pacheco Borges, Narciso F. Borges, Heliodoro de Brito.

Fundado especialmente para a prática do esporte náutico, o Remo teve como seu primeiro presidente, Narciso Borges.

dia 16 de Abril de 1905, o clube inaugurava a quilha da sua primeira embarcação, uma baleeira, que foi construída nos estaleiros J. M. Nunes, no beco do Carmo. A embarcação media 9 metros de comprimento, por 1,10 metros de largura, tendo 1,10 metro boca por 50 centímentros de pontal.

Enquanto se organizava e dava seus primeiros passos, os componentes do Remo importavam da europa diversos apetrechos e equipamentos dos mais modernos para a prática do esporte náutico e procuravam alugar um prédio, localizado na rua Cônego Siqueira Mendes, com fundos para o mar, onde passaria a funcionar sua sede.

No dia 15 de Maio de 1905, realizou-se uma reunião, com a participação de 28 associados, tendo por objetivo tratar da organização de uma regata marcada para a data de 15 de agosto seguinte, para a inauguração oficial do Clube. Foi organizada uma comissão, composta por roberto de Figueiredo, José Henrique Danin e Raul Engelhard.

O clube abriu inscrições para quem desejasse tomar parte na regata. A data de 15 de Agosto, escolhida para a inauguração oficial do clube se deu como forma de se prestar homenagem à data histórica de adesão do Pará à idependência do Brasil.

Dia 1° de outubro de 1905, o Remo promovia a inauguração oficial de sua sede, o batismo e o lançamento ao mar da baleeira denominada Tibiriçá(nome indígena que significa Sentinela da serra).

A Extinção

O Grupo do Remo foi extinto, em reunião de Assembléia Geral realizada na data de 14 de Fevereiro de 1908. Passaram-se mais de 3 anos para que o Clube fossse novamente organizado.

A Reestruturação e o Futebol Azulino

O Jornal O ESTADO DO PARÁ, edição de 15 de Agosto de 1913, publicou uma matéria relacionada à reorganização do Clube do Remo (clique aqui para ler ela na íntegra).

Segundo alguns registros, em 1913, dava-se a apresentação oficial do quadro de futebol do clube do Remo. No campo da praça Floriano Peixoto, no dia 21 de Abril ( feriado nacional em homenagem a Tiradentes).

A primeira escalação do Clube do Remo: Bernardinho; Galdino e Lulu; Carlito, Aimeé e Chermont; Rubilar, Antônio, Nahon, Infante e Dudu.

O clube do Remo enfrentou o Guarany Futebol Clube, desafiante, formado por: Aldo, Waldemir e Joaquim; Bento (Bruno de Menezes), Americano e Pedro; Braga, Arlindo, Arthur, Ipixuna e Cunha. O resultado deste jogo não é conhecido, porém, no dia 13 de maio (abolição à escravatura no Brasil), o O Remo se apresentou com algumas alterações, e venceu o jogo pelo marcador de 4 a 1, destacando vários comentários da imprensa como este : "É-me grato registrar que o campo se achava marcado de acordo com as regras do jogo britânico, e mais ainda que os jogadores mostraram-se obedecer fielmente as decisões do referee, não havendo, durante o jogo, um foul sequer".

Outros encontros de futebol iriam se registrar e deles o Remo sempre participava, adestrando-se para as futuras competições oficiais que a Liga de Futebol, criada naqueles dias iria patrocinar. Assim um encontro com o União Esportiva já tinha data marcada para o dia 15 de junho daquele ano, no mesmo local, isto é, o campo de praça Floriano Peixoto. O remo saiu-se vitorioso pelo escore de 2 a 0.

O Primeiro Clássico Rei da Amazônia.

Dia 10/06/1914 ocorreu o primeiro RE x PA da história. Remo saiu vitorioso pelo placar de 2 x 1, gols de Rubilar e Bayma(contra) a favor do leão e Mateuys a favor do Paysandu. Com pouco mais de 2 mil torcedores no Estádio da Firma Ferreira e Comandita(Hoje Estádio Leônidas Castro), o leão mostrava desde cedo quem seria o grande rei do clássico.

O jornal CORREIO DE BELÉM, edição de 11 de Junho de 1914, publicou uma matéria sobre a história completa do primeiro RE x PA da história, clique aqui para ler ela na íntegra.

Inauguração do Estádio.

Em 15 de Agosto de 1917, no exato dia que completava 6 anos de reorganização, o Clube do Remo, agora assim chamado, procedeu a inauguração do seu campo de futebol. O jornal FOLHA DO NORTE deu detalhes, informando a dimensão do estádio, 110 metros de comprimento por 70 de largura, ladeado por toda sua extensão por uma elegante arquibancada com 5 metros e meio de largura e em cuja área se podem localizar 2.500 pessoas. A arquibancada é quebrada em suas linhas de extensão por um pavilhão superior de 12 metros de comprimento por 6 de largura, que se destina às famílias dos sócios, ficando a parte inferior correspondente da arquibancada reservada aos sócios.


Trófeu Lauro Sodré, uma das maiores conquistas.

Dentre os vários trófeus conquistados pelo Clube do Remo nas mais diversas modalidades esportivas, o Lauro Sodré, sem dúvida, é o mais importante. Ele se constitui o orgulho do passado à atual geração remista, seu valor histórico é inestimável.

O trófeu mostra um gladiador defendendo uma mulher e seu filho, postados aos seus pés. Ele é todo em bronze, pesa 45 quilos, tem 60 centímetros de altura e 25 de largura e foi contruído por Jaeger, na França.

Em 17 anos de acirrada disputa, nas águas da Baía do Guajurá, o Clube do Remo ganhou por 9 vezes a prova de yole a 4, a recreativa e a Tuna venceram três vezes e o Paysandu duas vezes. A sequência de anos e vencedores das regatas:
1917 - Remo
1918 - Remo
1919 - Recreativa
1920 - Tuna Luso
1921 - Remo
1922 - Tuna Luso
1923 - Remo
1924 - Recreativa
1925 - Recreativa
1926 - Remo
1927 - Paysandu
1928 - Paysandu
1929 - Remo
1930 - Tuna Luso
1931 - Remo
1932 - Não houve
1933 - Remo
1934 - Remo


Na primeira base do trófeu em frente e no meio, há uma placa de prata em que se lê a seguinte inscrição: 1917 - Campeonato Oficial de Remo do Estado do Pará.

Seguem-se as medalhas de ouro e de prata, representativa dos vencedores da prova de yole a 4, em cada temporada. Logo após veêm mais duas placas de parta. Na primeira lê-se: 6 de junho de 1931 - Arcino de Ponte e Souza, Saturnino Barrozo Porto, João Esmael Nunes de Araújo, Manoel silva Nunes de Araújo e Taumaturgo Maués. Na segunda placa está escrito: 18 de Setembro de 1933 - Arcino de Ponte e Souza, Saturnino Barrozo Porto, Manoel Silva Nunes de Araújo, Arthur Antunes Salgado e Taumaturgo Maués. Por fim, vemos uma placa de ouro, com os seguintes dizeres: 29 de Junho de 1934 - Arcino de Ponte e Souza, Saturnino Barrozo Porto, Manoel Silva Nunes de Araújo, Arthur Antunes Salgado e Taumaturgo Maués. Nestas três placas estão escritos os nomes das guarnições que tripulavam o yole a 4.

Como o remo foi campeão por três vezes seguidas, em todas utilizando o barco "Tuchaua", o clube obteve a posse definitiva do trófeu, a maior conquista já registrada nas raias da Baía do guajará, desde épocas passadas até os dias atuais.

A aquisição da garagem Náutica.

Em 1921, no dia 07 de Março, o Clube do Remo adquiriu o terreno e o prédio onde estava funcionando a sua sede social e sua garagem náutica, no Bairro da Cidade Velha.

Inaugurada e Adquirida a Sede Social.

No dia 8 de Julho de 1928, o Clube do Remo inaugurava a sua sede social na praça de República. A cerimônia iniciou-se às 08:00, com hateamento das bandeiras do Brasil e do Remo, sob a presidência de Carlos Frazão. Foram entregues medalhas aos atletas, vencedores em diversas competições.

No dia 11 de Agosto de 1938, foi comprada uma nova sede social, situada na Avenida Nazaré, por 150 contos de réis. O prédio estava a leilão e os azulinos adquiriram.

Inauguração dos Refletores.

No dia em que completava seus 29 anos de reorganização, o Remo inaugurou os refletores de seu campo de futebol. Assim foi saudado pelo jornal A FOLHA DO NORTE:
"A bela praça de esportes à luz de refletores apresenta aspecto deslumbrante, tal é a superioridade de distribuição de feixes luminosos que se cortam no eixo do campo a 15 metros de altura. O campo está dotado de 32 refletores A. L. 51, com 15 polegadas de diâmetro distribuídos por grupos de 4 em 8 torres de 17 metros de altura, cada uma, sendo 4 de cada lado.
Cada refletor abriga uma lâmpada de 1.500 watts. A rede de alimentação dos refletores é aérea e a voltagem fornecida por um transformador de 50 K.V."

Remo, o Filho da Glória e do Triunfo.


Dia 15 de Agosto de 1931, o poeta Antonio Tavernard, o mesmo que fez a composição do hino do Clube do Remo, escreveu um artigo no jornal A FOLHA DO NORTE, reportando-se sobre glórias e história do leão azul. Tarvernard finalizou sua escrita com a seguinte expressão: "Ave, Clube do Remo, filho da glória e do triunfo!". Até hoje, com este denominação o clube é conhecido.
Caso queira ler o artigo na íntegra, clique aqui.

Remo, o mais querido da cidade.

Em 1947, o Jornal A VANGUARDA promoveu concurso para que se conhecesse o clube mais querido de Belém.
Os leitores do jornal preenchiam cupons e colocavam nas urnas. Depois de meses de promoção, as urnas foram abertas dia 4 de Dezembro de 1947. A contagem dos votos foi apurada e o concusrso assim se classificou:
1° Clube do Remo - 43.038 votos
2° Paysandu - 39.639 votos
3° Recreativa Bancrévea - 26.429 votos
4° Sete de Setembro - 5.796 votos
5° União Esportiva - 4.949 votos
6° Tuna Luso - 3.476 votos
*Foram votados 53 clubes da capital.

O Clube do Remo recebeu o bronze "A província do Pará" pela vitória que o consagrou como o Mais querido clube de Belém.

Campeão do Norte.

Dia 09 de Outubro de 1968, o leão estreou no campeonato do Norte em um grupo que tinha, além do Remo: Piauí(PI), Flamengo(PI), Moto Clube(MA) e Ferroviário(CE). Com 4 vitórias, 2 empates e 2 derrotas, o leão passou para a semi-final, classificando-se em segundo lugar do seu grupo.

No dia 19 de Janeiro de 1969, se dava o primeiro jogo da semi-final contra o Nacional(AM), na casa do adversário. A equipe amazonense abriu o placar com Pepeta. Robilota empatou pro leão, mas na segunda etapa os manauaras fizeram mais 2, sendo um gol contra do azulino Zé Maria, e fecharam o placar em 3 x 1.
Remo: François; Cinha, Alemão, Zé Maria e Edílson; Iris e Paulista(Carlitinho); Zequinha, Amoroso, Robilota e Adinamar. Técnico: Aloísio Brasil.

A segunda partida ocorreu no Baenão, em Belém, dia 26 de Janeiro de 1969. Carlitinho Amoroso e William marcaram os 3 gols do leão azul, que venceu tranquilamente por 3 x 0, placar que forçava um terceiro jogo que ocorrera no Baenão dois dias depois.
Remo: Jorge; China, Alemão, Casemiro e Edílson; Sirotheau e Carlitinho; Zequinha, Amoroso(Silva), Robilota e Adinamar(Waltinho). Técnico: Aloísio Brasil.

Passados os dois dias, Remo e Nacional(AM) voltaram a causar um ambate no estádio Evandro Almeida, com arquibancadas completamente lotadas. Adinamar e Zequinha fizeram a festa da torcida azulina, marcando 1 gol cada, na vitória do leão por 2 x 0. o Clube do Remo chegava a final do Campeonato do Norte, contra o Piauí(PI).
Remo: Jorge; China, Alemão, Casemiro, Edílson; Sirotheau e Carlitinho; Zequinha, Amoroso, Robilota, Adinamar(Waltinho). Técnico: Aloísio Brasil.

A primeira partida da decisão ocorreu na capital Piauiense, dia 09 de Fevereiro de 1969. O Clube do Remo foi humilhado. Robilota chegou a abrir o placar para o mais querido, porém os piauienses não perdoaram e com gols de Pila, 3 vezes, Nonato Leite e Sima, de penalty, fizeram 5 x 1 no leão.
Remo: François; China, Alemão, Casemiro, Edílson; Iris e Carlitinho; Birigueta(Waltinho), Amoroso, Robilota e Adinamar(Zequinha). Técnico: Aloísio Brasil.

O segundo jogo da decisão ocorreu dia 12 de Fevereiro de 1969, foi realizado no Baenão. O Clube do Remo vinha com sede de vingança, necessitava de um bom resultado para forçar a terceira partida, a torcida abarrotou o estádio azulino. Aos 22 minutos do primeiro tempo Biringueta fez a festa dos torcedores do filho da glória e do triunfo, placar que foi ampliado para 2 x 0 aos 44 minutos com Amoroso. Os Piauieneses diminuiram logo aos 3 minutos do segundo tempo com Valdemir. Dez minutos depois, de bicicleta, Amoroso fez 3 x 1 pro Remo. E três minutos depois, Iris, após jogada brilhante, fechou o placar em 4 x 1 pro clube paraense, forçando a terceira partida.
Remo: Jorge(François); China, Alemão, Casemiro e Edílson; Iris(Sirotheau) e Carlitinho; Birungueta, robilota, Amoroso e Zequinha. Técnico: Aloísio Brasil.

A partida decisiva foi disputada no dia 14 de Fevereiro de 1969, dia histórico para os azulinos. Era pleno período de carnaval, e logo aos 3 minutos de jogo, Adinamar abre o placar para o clube paraense. 30 minutos depois, Sima empatou para o Piauí e assutou o Clube do Remo. Porém, inesperadamente, após uma cobrança de escanteio de Adinamar, a bola descreveu uma curva em direção ao gol e o goleiro Batista, na ânsia de impedir a sua trajetória, acabou ajudando-a a balançar as próprias redes, gol olímpico de Adinamar, Remo 2 x 1, Campeão do Campeonato do Norte.
Remo:François; china, Alemão, Casemiro e Edílson; Sirotheau e Carlitinho; Biringueta, Amoroso(Waltinho), Robilota e Adinamar. Técnico: Aloísio Brasil.

Para ver a tabela completa, clique aqui.

Bi-campeão do Norte.


O bicampeonato azulino veio também em 1969, em uma competição onde além do Remo, incluiu Tuna Luso e Paysandu, pelo Pará; Nacional, Fast Club e Olímpico, pelo Amazonas; Moto Clube e Ferroviário, pelo Maranhão; e Piauí e Flamengo, pelo Piauí.

Na primeira fase, o leão enfrentou: Nacional(AM), Olímpico(AM), Fast(AM), Tuna Luso(PA) e Paysandu(PA), se classificando o paraense que mais pontuou e o amazonenese que mais pontuou. O leão teve 8 vitórias, 1 empate e apenas 1 derrota, somando 17 pontos, 5 a mais que a Tuna Luso e 6 a mais que o Paysandu, classificando-se para a fase final.

Na fase final, Remo, Ferroviário(MA), Nacional(AM) e Flamengo(PI) se enfrentaram em turno e returno sagrando-se campeão o que mais pontos conquistasse. Ne estréia, o leão venceu o Flamengo, na casa do adversário por 1 x 0.

Mantendo o embalo, o Remo foi ao Maranhão e sapecou um 2 x 0 no Ferroviário. Na estréia em casa, o clube de Antônio Baena não passou de um singelo empate em 1 x 1 com o Nacional. todavia, em seguida, venceu o Flamengo, no estádio Evandro Almeida por 3 x 0. A primeira e única derrota aconteceu na quinta rodada. Com Baenão lotado, o clube azul-marinho foi derrotado pelo Ferroviário, placar de 2 x 1.

Na última rodada, o Remo enfrentou o Nacional, no amazonas, precisando de um empate para sagrar-se bi-campeão do Norte. Apesar de um jogo muito difícil, onde os Amazonenses pressionaram a maior parte do tempo, o placar de 2 x 2 deu ao Remo, o segundo título consecutivo de campeão do Norte.
Remo: François; Mesquita, Nagel, Carvalhão(Edílson) e Lúcio Oliveira; Ângelo e Carlitinho; Birungueta, Iris(Osmar), Zequinha e Neves.
Participaram da campanha também: Jorge, Benedito, Zé Maria, China, Sirotheau e Robilota.
Artilharia: Robilota(7), Iris(7), Neves(5), Zequinha(4), Birungueta(1), Lúcio Oliveira(1), Carlitinho(1), Ângelo(1) e Silva(1).

Para ver a tabela completa, clique aqui.

Tri-campeão do Norte.

Em 1971, o Clube do Remo sagrou-se tri-campeão do Norte. Na primeira fase, um grupo regional formado com Remo, Paysandu, Tuna e Sport Belém, todos clubes paraenses. Com 3 vitórias, 2 empates e 1 derrota, somando 8 pontos, o leão se classificou em primeiro do grupo, tendo o direito de disputar a final com o Rodoviária(AM).

A equipe do rodociária se reforçou com jogadores de outros clubes, até o treinador pertencia a outra agremiação. Na primeira partida, em Belém, dia 25 de novembro de 1971, robilota fez o único gol do jogo, dando a vitória ao leão por 1 x 0 e o direito de jogar pelo empate no Amazonas.

Dia 28 de Novembro do mesmo ano se dava o jogo decisivo. No primeiro tempo, o atacante Paulo Borges abriu o placar para os amazonenses, todavia, na segunda etapa o leão deslanchou. Tito, Robilota, Alcino e Tarcísio(contra) fizeram 4 x 1 pero leão, que ainda levou o segundo gol, anotado por Hércules. Com o placar, o clube Paraense levantava a terceira taça de campeão do Norte.

Campeão Norte-Nordeste.
O Clube do Remo chegou por três vezes a decisão da Copa Norte-Nordeste. A primeira se deu na temporada 1968/1969, após vitória da Copa Norte contra o Piauí. E foi contra o Sport Recife(PE) a primeira experiência azulina na competição. No primeiro jogo, dia 23 de Fevereiro de 1969, a equipe Pernambucana, jogando em Belém, venceu o leão azul pelo placar de 3 x 1. No jogo de volta, dia 2 de Março do mesmo ano, o leão da ilha fez 2 x 1 no Clube do remo e sagrou-se campeão.

Na temporada 1969, o leão de Antônio Baena chegou novamente a final do Norte-Nordeste, graças ao título regional conquistado contra o Nacional(AM), mas desta vez enfrentara o Ceará(CE). Na primeira partida, em Belém, no dia 17 de Dezembro de 1969, o Remo venceu pelo placar de 2 x 1. Dois dias depois, jogando na capital cearense, o Ceará Sporting venceu pelo placar de 3 x 2, forçando uma terceira partida a ser disputada também em Fortaleza. Dia 21 de Dezembro no jogo decisivo, o vovô fez 3 x o no Remo e conquistou o título.

A última final de Norte-Nordeste jogada pelo Clube do Remo foi em 1971, após vencer a Rodoviária(AM) na final da Copa Norte. O adversário da vez era o Itabaiana(SE). Dia 05 de Dezembro de 1971, em Sergipe, o Remo empatou em 0x0 com a equipe local, levando a decisão para Belém.
Remo: Dico; Jorge Mendonça, Edair, Edílson e Lúcio Oliveira; Tito(Elias) e Carlitinho; Ernani, Robilota(Cabecinha), Tuíca e Neves.

Na segunda partida, com Baenão abarrotado de azulinos, o Clube do Remo não fez feio. Com dois gols de Robilota, o leão sagrou-se campeão Norte-Nordeste de futebol.
Remo: Dico; Jorge Mendonça, Mesquita, Valdemar e Edílson; Tito, Jeremias(Elias) e Carlitinho; Ernani(Alcino), Robilota e Neves.

Vice-Campeão da Segunda Divisão de 1971.

A vitória contra o Itabaiana(SE) na final da Copa Norte-Nordeste de 1971 deu ao Remo a oportunidade de disputar a primeira divisão do campeonato brasileiro em 1972 e jogar a final do campeonato brasileiro da segunda divisão de 1971, ao adversário era o Villa Nova(MG), campeão da Copa Centro-Sul.

O primeiro jogo foi em Belém, dia 15 de Dezembro de 1971 e o leão venceu por 1 x 0, gol de Ernani.
Remo: Dico; Jorge Mendonça, Mesquita, Valdemar e Edilson; Tito e Carlitinho; Ernani, Robilota(Jeremias), Alcino e Neves.

No segundo jogo, dia 19 de Dezembro de 1971, no estádio Independência, o Villa Nova deu o troco e fez 3 x 0 no Clube do Remo, com gols de Dias, Jesúm e Paulinho. Sendo que Gesúm e Jorge Mendonça foram expulsos no decorrer da partida.

A grande final foi marcada para o dia 22 de Dezembro, novamente no estádio Independência. A diretoria azulina tentou de tudo, chegou a oferecer CR$100.000,00 para o Villa Nova jogar em um estádio mais aberto, menos acanhado, mas a proposta foi recusada. O leão chegou a abrir o placar com gol de Cabecinha, contudo, em duas penalidades máximas cometidas pelo zagueiro Edair e convertidas por Mário e Dias respectivamente, o Villa Nova sagrou-se campeão da Segunda Divisão.
Remo: Dico; Chico, Edair, Valdemar e Edílson; Tito e Carlitinho; Ernani, Jeremias(Robilota), Cabecinha e Neves. Técnico: François.

Primeira Participação de Nortistas na Primeira Divisão.

Em 1972, o Clube do Remo, junto com o Nacional(AM) foram os primeiros clubes do Norte a disputar a primeira divisão do futebol brasileiro. O Leão fez 25 jogos e estava em um grupo com Palmeiras(SP), Coritiba(PR), Cruzeiro(MG), Flamengo(RJ), Náutico(PE) e ABC(RN). Depois de conquistar 5 vitórias(Flamengo-RJ, Portuguesa-SP, ABC-RN, Santa Cruz-PE e Nacional-AM), ter 15 empates(Vitória-BA, Vasco-RJ, Bahia-BA, Botafogo-RJ, Corinthians-SP, Internacional-RS, Ceará-CE, Coritiba-PR, América-MG, Santos-SP, Nautico-PE, CRB-AL, Atlético-MG, Cruzeiro-MG e Fluminense-RJ) e 5 derrotas(São Paulo-SP, América-RJ, Sergipe-SE, Palmeiras-SP e Grêmio-RS), o Remo conquistou 25 pontos e ficou na quinta colocação do grupo, 3 pontos atrás do Flamengo, quarto colocado e último classificado da chave para a segunda fase.

Para ver a tabela completa, clique aqui.

Vice-campeão da Da Segunda Divisão de 1984.

No ano de 1984, o campeonato brasileiro da Segunda divisão foi disputado, na íntegra, em mata-mata. Na primeira fase o leão teve como adversário o Rio Negro(AM). O Remo venceu em Belém por 2 x 0 e foi derrotado em Manaus por 2 x 1, conquistando a vaga para a segunda fase.

Na segunda fase o adversário foi o Maranhão(MA). No estádio Mangueirão, o filho da glória e o triunfo venceu pelo placar mínimo, 1 x 0. Na segunda partida, disputada no Maranhão, outra vitória azulina, desta vez por 2 x 1, assegurando a vaga do Remo na terceira fase.

A terceira fase foi disputada contra o Comercial(MS). Em solo sul-matogrossense, o clube de Periçá conseguiu um empate em 1 x 1, levando a decisão para Belém. Em seu estádio, o leão fez sua torcida vibrar em um disputado jogo vencido por 3 x 2.

Os azulinos chegaram a semi-final credenciados por uma maravilhosa campanha. O adversário da vez era o Internacional de Santa Maria(RS). O primeiro jogo foi disputado em solo gaúcho, e não houveram gols, terminando assim, o jogo, em 0 x 0. Em seus domínios, o Remo conquistou a vaga na grande final vencendo o Inter pelo elástico placar de 3 x 0.

A tão esperada final foi disputada com o Uberlândia(MG). No primeiro jogo, disputado no estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia, vitória dos donos da casa com gol marcado por vivinho, aos 46 minutos do segundo tempo, 1 x 0.
Remo: Bracali, Rui Curuçá, Nazareno, Darinta e Pedrinho; Chicão, Raulino e Roque; Paulinho, Dadinho e Amauri (Léo). Técnico: José Dutra.

A partida de volta foi disputada em um Mangueirão lotado. Apesar do tremendo esforço, o Remo não conseguiu furar a defesa adversária, e com o empate em 0 x 0, ficou com o vice-campeonato da segunda divisão pela segunda vez.
Remo: Bracali, Rui Curuçá, Nazareno, Darinta e Pedrinho; Chicão, Raulino (Ivo) e Roque; Paulinho (Nildo), Dadinho e Amauri. Técnico: José Dutra.

A Mística da Camisa 9.


A camisa número 9 do Remo ostenta tradições. Este envoltório asbtratamente representa gol. Vários craques que vestiram o manto azul marinho, tinham nela sua crença, sentiam-se orgulhosos em desfilar com a tal.

Ao perguntar para um fanático torcedor azulino qual o camisa 9 inesquecível, é de se esperar que ele responda Alcino. O negão motora é o maior ídolo da história do leão de Antônio Baena, logo, um dos primeiros a serem lembrados quando o assunto é bola na rede.

Contudo, estas idéias inspiradoras sobre a representação deste uniforme inciaram-se verdadeiramente com o centroavante Amoroso, o pé-de-coelho. Pode parecer contradição, mas Amoroso não era um típico goleador, aquele atleta forte fisicamente e deveras travoso, guerreiro e apenas oportunista. Ele chamava atenção pela maneira que marcava os gols, com toques refinados, inteligência assutadora, extraordinária classe.

Ele chegou na hora certa. O maior rival do Remo era tri-campeão paraense e tinha em seu elenco jogadores como Quarentinha, Robilota e Abel. Trabalhando nos erros dos adversários, Amoroso consegiu a artilharia do parazão de 1968 e o título, que para o atleta era o que realmente importava. Depois o pé-de-coelho ainda levantou a taça de campeão do Norte.

Com a aposentadoria de Amoroso, outro jogador assumiu a camisa 9. Um homem negro, muito alto, de cabelos black power, uma maneira desengonçada de andar e uma voz inconfundível. O nome dele era Alcino.

O Negão era o típico jogador moleque, jogava futebol primeiramente para se divertir. Quando subia para cabecear, não havia como impedí-lo de marcar o tento. tunha a responsabilidade de substituir um grande jogador, e mesmo sem ter a mesma habilidade que Amoroso, o negão motora fez mais do que apenas substituir, ele marcou época.

Maestro do tri-campeonato azulino de 1973, 1974 e 1975, o jogador deixou gravadas na memória dos torcedores várias histórias. A grande maioria conhecida por todos, como a vez que ele marcou um gol de bunda contra o Paysandu.

Tamanha era a interação entre Alcino e a camisa 9, que certa vez, em uma partida entre Remo e Tuna, o lateral Marinho, que jogava na Tuna, falou que ia rasgar a camisa do azulino, o centroavante nem ligou.

Na primeira oportunidade, o defensor rasgou a camisa do negão motora e o uniforme partiu-se em dois pedaços. Uma parte ficou pendurada, a outra ficou mal vestida, porém, o número nove, não despregou sequer um minuto da costa do atleta, como se estivesse colado, como se um imã não permitisse ele sair de lá.

Quem herdou a mística camisa do maior ídolo da história do clube, foi Bira Burro. Vindo do futebol amapaense, Bira mostrou em pouco tempo que havia nascido com o dom de marcar gols. No Parazão de 1979 o artilheiro marcou 32 gols, um recorde que dificilmente será alcançado um dia.

O atleta afirmava não sentir pressão por substituir um ídolo da torcida, sua verdadeira preocupação era em fazer esta que idolatrou Alcino, também o idolatrar. O atalho que o atacante dizia haver encontrado era um velho conhecido de todos: o gol.

O azulino dizia chutar mais de 400 bolas ao gol por treinamento. Isso para aperfeiçoar o caminho para as redes adversárias. Em um jogo pela série A do brasileirão, Bira chegou a marcar 5 gols, contra o Guarani(SP). Em 1979 ele se transferiu para o Internacional(RS), onde também foi idolatrado.

Demorou quase 3 anos para o leão ter novamente um jogador de referência vestido a camisa 9. O atleta era Eduardo Soares, conhecido como Dadinho. O atleta, vestiu pela primeira vez a camisa do Remo em 1982, mas seu maior feito foi ser vice-campeão da Série B de 1984, conquistando acesso para a primeira divisão do ano posterior e sendo artilheiro da competição. Apesar de ser um esplêndido jogador, Dadinho não despertou sentimentos da torcida como seus antecessores.

Com o fim da década de 80 se foram também os artilheiros. Mesmo tendo passado, depois de Dadinho, jogadores como Edil Highlander, Robinho, Valdomiro e Fábio Oliveira, todos marcando um considerável número de gols, nenhum deles conseguiu cravar seu nome na história do clube, como conseguiram Amoroso, Alcino, Bira e Dadinho.

Semi-finalista da Copa do Brasil.

Em 1991 o Leão chegou a semi-final da Copa do Brasil em uma incrível campanha. Na primeira fase o advrsário foi o Rio Branco(AC). Com um empate de 1 x 1 na capital acreana e uma vitória de 4 x 0 na capital paraense, o clube de Belém foi para as oitavas-de-final.

Nas oitavas-de-final o adversário foi o poderoso Vasco da Gama(RJ). Com dois empates, 0 x 0 em Belém e 1 x 1 no Rio de Janeiro, os azulinos se classificaram por gols marcados fora de casa e avançaram para as quartas-de-final.

Nas quartas-de-final, foi a vez do Vitória(BA) padecer contra o Clube do Remo. em Belém vitória azulina por 2 x 0, em Salvador, empate em 2 x 2 e classificação garantida do leão para as semi-finais.

As semi-finais foram disputadas contra o Criciúma(SC), equipe dirigida pelo técnico Luís Felipe Scolari, campeão da Copa do Mundo de futebol pela seleção brasileira em 2002. A equipe catarinense conquistou duas vitórias contra os paraenses, 1 x 0 em Belém e 2 x 0 em Criciúma, garantindo a sua vaga na final, que fora vencida contra o Grêmio.

Melhor colocação de um Clube do Norte na Primeira Divisão.

Em 1993, o Remo conquistou a melhor colocação de um clube do Norte na primeira divisão do campeonato nacional, um oitavo lugar, feito comemorado como um título entre os torcedores.

Na primeira fase o leão estava em um grupo composto por: Remo(PA), Vitória(BA), Paysandu(PA), Náutico(PE), Ceará(CE), Santa Cruz(E), Goiás(GO) e Fortaleza(CE). Após 14 jogos, sendo 8 vitórias, 1 empate e 5 derrotas, o Remo ficou na segunda colocação do grupo, atrás apenas do Vitória(BA) e disputaria um playoff contra a Portuguesa(SP) para poder chegar a fase final da competição.

No primeiro jogo contra a Lusa, em Belém, o Remo venceu por um sonoro 5 x 2 e levava uma enorma vantagem para o Canindé. Na capital paulista, a Portuguesa conseguiu vencer o Remo por 2 x 0, mas o placar foi insuficiente para dar a vaga para a equipe paulista, levando o Remo para a fase final.

Na última fase, Remo ficou em um grupo com São Paulo(SP), Palmeiras(SP) e Guarani(SP). Depois de fazer os 6 jogos, conseguindo apenas
2 empates e 6 derrotas, sendo uma delas por 8 x 2 para o Guarani, remo ficou na oitava colocação da competição.

O Penta-campeonato Paraense.

De 1993 até 1997, o Remo reinou absoluto nos campeonatos estaduais. Foram 5 títulos seguidos. Em 1993 o Remo foi campeão invicto, com 15 vitórias, sendo uma por 10 x 0 contra o Tiradentes, e 5 empates. foram 49 gols marcados e apenas 6 sofridos.
Time-base: Luiz Carlos; Marcelo, Belterra, Batata e Mário César; Agnaldo, Biro-Biro e Romeu; Cacaio, Alberto e João Santos.

Em 1994 foram 28 jogos. 16 deles o Remo venceu, sendo um por 8 x 0 contra o sport Belém, além de empatar 11 e perder 1. O leão fez 51 gols, sendo 12 do artilheiro Alex e levou apenas 12.
Time-base: Clemer; Marcelo, Belterra, César e Júnior; Helinho e Alex Dias; Mazinho, Clébertong, Flávio e Tarcísio.

Em 1995 mais um título invicto. Em 14 partidas foram 12 vitórias azulinas e 2 empates. O mais querido marcou 38 gols e sofreu 3, recorde conquistado pelo goleiro Clemer.
Time-base: Clemer; Jura, Belterra, Mário César e Ednélson; Agnaldo, Clébertong, Dema e Júnior; Castor e Edmílson (Flávio).

Em 1996 ocorreu o tetra-campeonato. Após 22 jogos, 18 vitórias, 3 empates e somente 1 derrota, o time de Periçá levantou mais um caneco. Foram 57 gols marcados e 12 levados.
Time-base: Claudecir; Marcelo, Belterra, Ney sorvetão e Júnior; Agnaldo, Rogerinho, Dema(Clébertong) e Rogério Belém; Edil(Castor) e Ageu Sabiá(Walber).

O penta-campeonato se deu em 1997, após 24 jogos, 17 vitórias azulinas, 3 empates e 4 derrotas. Logo na estréia o Remo sapecou 10 x 0 no Pinheirense. foram 53 gols marcados e 17 sofridos.
Time-base: Róbson; Cláudio Gavião, Belterra, Ney sorvetão e Júnior; Agnaldo, Damião, Rogerinho e Nem Santarém; Ageu Sabiá e Edil.

Conquista do Campeonato Brasileiro da Série C.


Na primeira fase da Série C, o leão teve que enfrentar São Raimundo(RR), Abaeté(PA) e São José(AP), em jogos de ida e volta, onde os dois primeiros do grupo se classificavam para a segunda fase. A estréia do leão na terceira divisão de 2005 se deu no dia 31 de Julho contra o São Raimundo fora de casa, o resultado foi 2 x 2. Na primeira fase o Remo fez 6 jogos, vencendo 4 e empatando dois, se classificando em primeiro lugar do grupo.

Nas oitavas-de-final o adversário foi o Tocantinópolis(TO). O primeiro jogo foi em Tocantins, derrota azulina por 2 x 0. Em Belém, um dos jogos mais emocionantes da história do Remo, uma vitória considerada impossível, os azulinos fizeram 4 x 1. Festejaram com direito a volta olímpica.

Nas quartas de final, o adversário foi o Amazonense Nacional. Jogando no Vivaldão, em Manaus, o Remo venceu por 2 x 0, trazendo para Belém uma vantagem enorme. Na capital paraense, o clube de Periçá foi derrrotado por 1 x 0, mas saiu com a classificação.

Na fase final, quatro clubes se enfrentariam em turno e returno, sendo que o primeiro colocado do grupo sagraria-se campeão e, junto com o segundo colocado, teria acesso à Série B de 2006. Em seis jogos, o leão venceu 3, empatou 1 e perdeu 2, ficando com 10 pontos e com o título da competição.

O jogo que decretou o título foi disputado em Novo Hamburgo-RS, dia 20 de Novembro de 2005, contra a equipe que leva o nome da cidade.
O time do leão era formado por Rafael; Marquinhos Belém, Magrão, Carlinhos Paulista e Eduardo(Sérgio); Márcio Belém, Serginho, Maurílio e Geraldo(Capitão); Landu e Douglas Richard. O técnico era Roberval Davino.
O placar terminou em 2 x 1 para o Clube do Remo e os gols foram marcados por Capitão aos 3 minutos do 2° tempo e Maurílio, aos 29 minutos do 2° tempo. Uma festa sem igual tomou conta da capital paraense.

clique aqui para ver a tabela de jogos completa.

Declínio.

Em 2007, o Remo foi pela segunda vez rebaixado para a terceira divisão do campeonato brasileiro. Disputou 38 jogos na segundona, conquistou apenas 10 vitórias, 6 empates e teve 22 derrotas, ficando na 19° colocação( de 20 clubes que disputavam) e acabou rebaixado.

Em 2008 disputou a terceirona, competição que havia vencido em 2005. Na primeira fase se classificou em primeiro lugar, sem maiores contratempos. Na segunda fase acabou na lanterna do grupo formado por Rio Branco(AC), Luverdense(MT) e Holanda(AM) e foi rebaixado à aspirante para a quarta divisão do campeonato brasileiro.

Em 2009, teria que ser o melhor colocado no campeonato paraense, depois de Paysandu e Águia de Marabá para conseguir a vagada para a quarta divisão do campeonato nacional. Só que o Remo não conseguiu. Perdeu a final do segundo turno para o São Raimundo e ficou sem competições oficiais para disputar em 2009, após a derrota por 2 x 1 para o clube santareno, em Santarém, no dia 26 de Abril.

O clube busca a restruturação e faz amistosos pela Região Norte, conseguindo além de honorários, uma lapidação de jovens valores, pensando no campeonato paraense de 2010, que dá vaga para a quarta divisão do mesmo ano.

0 comentários: